Em 1962 o susto. O mercado encolheu, as vendas caíram. José tocava sozinho a empresa comprada dos herdeiros de Isaac, que morrera em 1959. A crise durou quatro anos, tempo em que o grande engenho produziu quase que só rapadura. Foi o jeito que José encontrou para manter seu pessoal trabalhando e o engenho moendo. Mas, assim como vieram, os tempos de vacas magras foram embora. Em meados de 66 o mercado reagiu e a "Amélia" voltou a crescer no Sul de Minas e atingiu o Vale do Paraíba. O engenho, exigente, só descansava aos domingos.
José Amélia, que herdara também o apelido do pai, não dava conta da serviceira. O auxílio chegou pelas mãos de D. Maria, mulher de José, que, acostumada na lida, assumiu sem hesitar um minuto o engarrafamento. Moças e rapazes se revezavam na enchedora e na tampadora. Outra turma colava rótulos e selos. Garrafas de "Amélia" enchiam caixas e mais caixas que desapareciam do depósito. Curiosos vinham ver de perto como era feita essa tal de "Amélia". A Fazenda Santa Luzia era uma animação só.